Sou formada em psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Após concluir a graduação, fiz especialização em Saúde Mental pelo Programa de Residência Multiprofissional do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP).
Durante a residência tive experiência profissional em CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que é um serviço voltado ao atendimento de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras substâncias; também atuei no ambulatório de Saúde Mental do IMIP, atendendo em caráter de psicoterapia.
Ao concluir a residência, fiz em seguida uma especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental para qualificar ainda mais minha escuta e intervenções. Além de Psicóloga Clínica, sou servidora pública e atuo no campo da assistência social e direitos humanos.
Muitas vezes a insegurança e a falta de habilidades socioemocionais dificultam a expressão assertiva dos sentimentos, desejos e opiniões. O que pode levar a dois extremos, a passividade, onde a pessoa sofre por não conseguir se posicionar e dar limites; ou a agressividade, que provoca a fragilização das relações. A psicoterapia pode colaborar com a compreensão das inseguranças que geram esses comportamentos e com o desenvolvimento de habilidades sociais que ajudam na comunicação assertiva.
A partir da relação com nossas primeiras referências de cuidado, com as interações que vamos estabelecendo ao longo da vida e os atravessamentos socioculturais, construímos nosso autoconceito e regras mentais para operar no mundo. A partir disso, desenvolvemos padrões de pensamentos e comportamentos para lidar com as mais diversas situações da vida. A questão é que, muitas vezes, estabelecemos padrões que geram sofrimento, mas, mesmo assim, tendemos a repeti-los porque são estruturantes e porque nem sempre estamos cientes deles. A psicoterapia pode ajudar você a identificar esses padrões, investigar os porquês e construir outras alternativas de ser e estar no mundo, promovendo autonomia e tomadas de decisão mais conscientes.
A tristeza é um sentimento que faz parte do nosso repertório emocional e que cessa após a superação de algum acontecimento específico. Diferente da tristeza comum, a depressão é um transtorno que gera sentimentos de desesperança e culpa; perda de interesse, de prazer; dificuldade de concentração, perturbações do sono, diminuição da autoestima, entre outros. Enfrentar a depressão não é uma mera questão de força de vontade, é preciso de uma rede de apoio. Se você se identifica com essa sintomatologia, procure ajuda. A psicoterapia é uma das coisas que pode auxiliar você.
A ansiedade é necessária para nos preparar para situações adversas do cotidiano. No entanto, ela passa a ser prejudicial quando você sente que está em constante estado de alerta, não consegue identificar o estímulo para o seu medo e preocupação persistente, interferindo na sua qualidade de vida. A psicoterapia pode auxiliar na compreensão dos gatilhos, empregando técnicas que ajudam a reduzir o sofrimento e sintomas associados.
A psicoterapia é indicada para qualquer pessoa que está em sofrimento psíquico ou que deseja ampliar o autoconhecimento.
Uma sessão de psicoterapia dura em torno de 45 a 50 minutos, semanalmente. Sobre a durabilidade do processo psicoterapêutico, como o nosso código de ética profissional orienta, não é possível fazer previsão taxativa de resultados. Isto porque o que é levado em consideração é o tempo do sujeito e este é singular.
Muitas pessoas têm receio de iniciar um processo psicoterapêutico por medo de ter sua privacidade exposta. É certo que é preciso estabelecer um bom vínculo ao longo dos atendimentos para o fortalecimento da relação de confiança. Mas, independente de ser um vínculo inicial ou não, é dever da(o) psicóloga(o) respeitar o sigilo profissional. O sigilo só será rompido em situações que apresentem riscos ao paciente ou a terceiros.
Assim como na psicoterapia presencial, os atendimentos ocorrerão em horários previamente agendados. É necessário acesso à internet, pois o atendimento é realizado através de videochamada. Além disso, é preciso que você escolha um lugar reservado para garantir a privacidade e o sigilo das suas informações.
Quando comento que fiz residência, surge a dúvida do que é. Então decidi deixar uma breve explicação aqui para esclarecer um pouco de como funciona.
A residência em saúde é uma pós-graduação lato sensu (especialização), focada na educação em serviço, ou seja, com ênfase na prática e tem duração mínima de 2 anos. A residência é considerada o padrão de excelência na pós-graduação em saúde e para ingressar é preciso passar por um processo seletivo. É o Ministério da Saúde que realiza seu fomento através de programas de concessões de bolsas.